segunda-feira, 22 de setembro de 2008

História JU

"Ainda que a gente viva em uma sociedade que se diz monogâmica, não nascemos ontem e sabemos que as traições andam cada vez mais comuns. E com uma novidade: se, no passado, os homens eram tidos como mais propensos a trair, atualmente essa máxima está fora de moda. As mulheres traem, sim, senhor, pulam a cerca e espalham chifres por aí. Perguntamos a elas por que e o que elas procuram em um amante.
A vida é uma só e a gente tem que aproveitar. Tenho o meu amor, meu querido, meu parceiro de vida, mas não abro mão de experimentar uma novidade de vez em quando
Ainda que uma relação longa tenha muitos ingredientes saborosos como intimidade, cumplicidade e companheirismo, tem uma coisa que, depois de alguns anos, é difícil acontecer - o arrepio dos primeiros beijos. E faz uma falta... É pelo desejo de sentir esse friozinho que gente como a atriz Tatiane M. acaba pulando a cerca. "Meu namoro é excelente e não pretendo terminar de jeito nenhum. Mas, às vezes, olho para o lado. Por mais que eu tente evitar, chega uma hora que me permito ter as sensações de uma primeira vez com um homem: o toque é diferente, só de beijar já dá vontade de tirar a roupa toda", conta a atriz de 31 anos, adepta do "Carpe Diem". Ela garante que nunca manteve um amante por muito tempo, mas assume que teve alguns pequenos casos extraconjugais nos quais o que mais a atraiu foram as labaredas dos primeiros beijos. "A vida é uma só e a gente tem que aproveitar. Tenho o meu amor, meu querido, meu parceiro de vida, mas não abro mão de experimentar uma novidade de vez em quando", diz ela.
A vontade de trair pode ser vista como uma pista de que algo está faltando na relação. E se há lacunas sem preenchimento dentro de casa, a mulherada preenche por fora. Por exemplo, a designer Andréia S., de 29 anos, adora dançar. Seu marido detesta. "A dança é uma coisa sem a qual eu não vivo. É uma necessidade mesmo. Foi dançando que conheci uma pessoa que veio a se tornar muito especial pra mim", revela a designer, que tem um amante há seis meses - um pé de valsa. "Isso uniu muito a gente, porque nós dois adoramos dançar juntos. E quem dança está se abraçando, se acariciando, no mesmo ritmo... É muito sensual", diz ela, que por muito tempo insistiu para que o marido tomasse aulas de dança de salão. "Ele não quis aprender e deu no que deu!", conta."

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